quarta-feira, 10 de novembro de 2010



Entre fios e cordas

Atrama se tece
A rede me engole
Faz drama na cena
De vida e de morte.

A dama aparece
Com um cara de sorte
Se vê satisfeita;
Mal sabe da morte.

A trama perfeita
Desdenha de côrte
Não pede licença
Impõe o teu porte.

O fio é presente
E à sorte engole,
Traz corda pra vida
No fio da morte

Acorde, acorde, acorde,
Sorte...

Lillian Naves

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