Entre fios e cordas
Atrama se tece
A rede me engole
Faz drama na cena
De vida e de morte.
A dama aparece
Com um cara de sorte
Se vê satisfeita;
Mal sabe da morte.
A trama perfeita
Desdenha de côrte
Não pede licença
Impõe o teu porte.
O fio é presente
E à sorte engole,
Traz corda pra vida
No fio da morte
Acorde, acorde, acorde,
Sorte...
Lillian Naves
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