quarta-feira, 10 de novembro de 2010

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Se por um fio eu me seguro,
Por um fio eu me apavoro.

Em um fio Bambo eu me agarro
Com um fio forte eu me arrebento

A vida anda por um fio
A morte brinca em corda bamba.

Num picadeiro de fio,
a corda se apresenta a preço barato.

Por palmas quadradas,
Revela o talento de uma corda redonda.

ACORDA FIO,
Galo já canta pra nóis roça terra.

Lillian Naves

4 comentários:

  1. Impressionante!
    Li e reli várias vezes..
    e como escutei em uma palestra do Haroldo Dutra.
    Ele cita um poeta que vc deve saber o nome
    que compara o poema a uma rosa... que depois que entrega pra pessoa não mais lhe pertence.
    O fantástico do que vc escreve, é a margem das varias interpretações.. MUITO BOM LILIAN.
    Continue escrevendo.. e continuarei lendo. sempre consigo algumas inspirações com melodias, quem sabe um dia nao consigo musicar algumas de suas letras?
    Isso me chama muita atenção nas letras do O Teatro Mágico, seu modo de escrever me lembra muito... e eu sou suspeito pra falar do Anitelli ne?
    ahwuhwa
    E outra... mto obrigado pelo apoio la no blog... gosto muito de saber que pessoas leem o que eu escrevo, e o fato de escrever é ler duas vezes e fixar mais o que agente escreve é uma tarefa importante.
    Saudades.
    Abraços Fraternos!

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  2. kkkkkk falar de Anitelli..... Um dia te conto a história. Tenho muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita história com o TM. Estou reaquecendo esta prática de escrever e tem me feito bem!
    Sem pre que posso aprendo algo mais sobre blogs e leio e comemto os que me interessam e o seu, está de parabéns. Para começar pelo título!
    Abraços Júlio!

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