SOZINHA EM CAMINHOS
Na
reviravolta do tempo
Encontro-me
a beira
Da garganta
voraz
De solidão
e medo
Quando
mastiga,
Rapidamente
engole
Devagar deglute
com dor.
Faz-me só.
É nesta
dor particular e profunda
Que posso
me encontrar
Com monstros
famintos
Negligenciados
por mim.
Pretendo
fazer acordos e carinhos.
Pretendo
ficar com eles
Chorar até
conseguir
Dar-lhes
um pouco de Amor
Pretendo
doer até passar
... passar
para melhor
E aprender
a não me negar
Ainda quando
não me gosto.
Pretendo
crescer mais forte
Com toda
completude humana
De gostos
e desgostos
Amar mais,
mais , mais, mais, mais...
Lillian
Naves
Belíssimo poema! Interessante que cheguei aqui à deriva...e num dia em que sofro da palavra presa, engasgada... como diz a escritora Viviane Posé. Adorei passar por aqui e voltarei mais vezes.
ResponderExcluirParabéns pelo talento!
Um abraço .
Lau, seja bem vinda! Obrigada pelas palavras, e se desejar, pode compartilhar em outros lugares, ou compartilhar algo seu aqui.
ResponderExcluirEstejamos reformando-nos!
abraços