ECOLOGIA DO CORAÇÃO
Devastada
A coragem
selvagem
Me foge da
alma
Matei
minhas reservas
Não abrigo
meus instintos
Aprisiono-os
ao relento
Meu verde ressecado
Trinca notas
de desalento
A esperar a
esperança
Ah esperança..,
está gestando
Em algumas
águas subterrâneas
Introspectas
e reservadas
É o que
resta: Sentir águas!!!
Enfim,
resta boa coisa,
Muuuuuuuuuuuuuito
boa coisa.
Uma
gestação da alma
Em tempos
de seca e tristeza
Anuncia Boa-Nova...
Lillian Naves
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