terça-feira, 8 de maio de 2012



ECOLOGIA DO CORAÇÃO

Devastada
A coragem selvagem
Me foge da alma

Matei minhas reservas
Não abrigo meus instintos
Aprisiono-os ao relento

Meu verde ressecado
Trinca notas de desalento
A esperar a esperança

Ah esperança.., está gestando
Em algumas águas subterrâneas
Introspectas e reservadas

É o que resta: Sentir águas!!!
Enfim, resta boa coisa,
Muuuuuuuuuuuuuito boa coisa.

Uma gestação da alma
Em tempos de seca e tristeza
Anuncia Boa-Nova...

Lillian Naves

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