segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

De máquina à humanos

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como canto,
Desencanto a alienação
Da vida sórdida e sombria
De fria velocidade.

Com encanto,
Reativo o humano
Perdendo o parafuso
Dos corpos de máquina.

Em recanto
Comemoro o doce sol da manhã
Que brilha em olhos despidos
Dos ternos de lata.

Descem prantos
De emoção calorosa
Em movimentos quebrantes de regras
Buscando ativamente fazer esperança.

Nascem humanos
Como flores que brotam
Do meio de ferrugens e vermes
Anunciando Vida Nova.


Lillian Naves

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